Troca de óleo

Interessante isso, Ghan...
Eu desconhecia isso e tenho certeza que 99% também desconhecia.
A noção que eu tinha é que o óleo deveria ser trocado a medida que se fosse retendo mais e mais impurezas. Por isso sempre antecipava as trocas em cerca de 1000km, ou seja, numa indicação do fabricante de 3 mil km, já pensava na troca a partir dos 2 mil km, ou no caso da Shadow, a partir dos 5 mil km já que o manual do proprietário indica a troca a cada 6 mil km.

Cesar, la fora isso é muito conhecido, mas aqui realmente quase ninguem sabe mesmo..é aquela coisa de hábitos e costumes de cada país...e vc sabe que o rasileiro é um povo que adora jogar dinheiro fora, se não for o mais gastador, é um dos rsrsrsrsrsrs

Senhores, uma dúvida, o óleo recomendado é sintético? Sempre pensei (informação do FDP do mecânico) que esse óleo fosse para 1000km...

E eu no máximo com 2.000km

Guilherme, mas essa faixa esta dentro...se o manual indica 6...entre 5 e 7 esta dentro..ja o nosso amigo Alexandre, com 2 mil ja é praticamente sócio da distribuidora de óleo kkkkkkkkkkk

Achei por aí... E fiquei com a pulga atrás da orelha. O que me dizem? Abre haspas...

Alerta aos proprietários de Honda

Você reparou como os motores das Honda CG Titan e Fan andam abrindo o bico, batendo, fazendo barulho de rolamentos, tendo problema de câmbio e peças desgastadas e fumando com poucos milhares de quilômetros rodados? Percebeu como tem reclamação de problemas no motor e cabeçote trincado das CB 300 e XRE 300?
Antigamente isso não acontecia, Honda era Honda, e havia um bom motivo para isso.
A Honda do Brasil adaptava a moto para as condições brasileiras, e hoje deixou de fazer isso.
Todas as motos da Honda sempre foram projetadas no Japão para usar óleo mineral 15W-40, uma viscosidade boa para países de clima temperado.
Aí no Brasil a Engenharia brasileira (antigamente havia) mandava usar o óleo mineral 20W-50, mais viscoso e portanto mais adequado para o clima quente do Brasil.
Sempre foi assim, Honda vendida ou fabricada no Brasil sempre usou óleo mineral 20W-50 até que a Honda fechou um acordo comercial mundial para usar esse tal óleo sintético 10W-30 marca Honda.
Note que os motores não mudaram, o que mudou foi só a especificação do óleo, magicamente.
O problema é que o óleo sintético 10W-30 é muito fino (pouco viscoso). É ainda mais fino que o 15W-40. É um óleo bom para rodar em países de clima frio, e só.
Para rodar em países de clima quente como o Brasil, esse óleo teria de passar pelo mesmo processo de adequação da viscosidade — tinha que ser 20W-50 —, mas o marketing falou mais alto e a engenharia se calou.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo, e amarra-se o burro conforme a vontade do dono. Ainda mais se a vontade do dono for vender mais motos e peças de reposição cada vez mais rápido.
O resultado é que no calor do Brasil o óleo já fino afina ainda mais, passa a ser queimado e consumido muito mais rápido.
Motores com menos de 20 mil quilômetros totalmente comprometidos por uso de óleo inadequado para a temperatura brasileira e também por falta de óleo, porque o dono não imagina que o consumo será tão elevado e pensa que não precisa verificar o nível de óleo todos os dias.
E ainda é induzido a erro na hora de medir o nível pelo procedimento incompleto (portanto errado) da primeira página do manual do proprietário.
Motor bem lubrificado é motor suave e silencioso.
Motor com pouco óleo ou óleo de viscosidade inadequada é barulhento, se aquece demais, fica ruim de passar marcha, é ruim de achar o neutro e pede retífica rapidinho.
Somado ao macete de entregar as motos da revisão com uma quantidade inferior à máxima recomendada, o resultado é desastroso. Desastroso para os proprietários e também para a imagem da Honda, tanto é que eles lançaram uma campanha de 7 trocas de óleo gratuitas nas concessionárias em uma tentativa de deixar a bomba estourar somente depois do fim da garantia.
Salve seu motor antes que seja tarde:
Verifique o nível exatamente como descrito nas páginas internas do manual do proprietário (não é só tirar a vareta como diz na primeira página, tem que ligar e desligar o motor, confere lá dentro) e, se necessário, complete já na primeira manhã depois de tirar a moto da concessionária.
Verifique e se necessário complete o nível todas as manhãs exatamente como diz o procedimento descrito nas páginas internas do manual do proprietário — não é aquele que aparece na primeira página!
Passe a usar um óleo de viscosidade adequada — já existem no mercado óleos sintéticos de viscosidade 20W-50 para motos.
Nunca use óleos sintéticos para carros — tem que ser para motos, ou você destruirá sua embreagem.
Se optar por abandonar o sintético e mudar para o óleo mineral, lave o cárter com óleo mineral e jogue fora essa primeira carga de óleo depois de uma centena de quilômetros rodados — a mistura de óleo mineral com sintético forma uma borra que entope os dutos de lubrificação e o resultado é o motor fundido.
É por isso que uma marca que outrora era famosa pela resistência de suas motos, agora cada vez mais se torna famosa pelas reclamações dos clientes insatisfeitos.
A imensa maioria dos problemas que as Honda têm apresentado em tempos recentes pode ser atribuída à lubrificação deficiente causada por um óleo de viscosidade inadequada e informações contraditórias sobre o procedimento de medição do nível de óleo do motor divulgadas pelo fabricante nas concessionárias e em seus manuais de proprietário.
Mas quando se tem mais de 80% de um mercado cativo e lavado cerebralmente para pensar que só existe uma marca de motos no mundo, pode-se dar ao luxo de jogar clientes fora.
A imensa maioria continuará achando que Honda é Honda, mesmo sendo prejudicada como está sendo por essa política de marketing absurda — vender um óleo que apenas compromete a vida útil do motor.
Dona Honda, que ideia maluca foi essa de adotar um óleo de viscosidade totalmente inadequada para nosso país tropical? Os motores estão pipocando no Brasil inteiro e os clientes estão reclamando, dona Honda.
Vale lembrar que essa mesma estratégia de usar um óleo inadequado para a temperatura do Brasil, com intervalo de troca absurdamente grande com a "justificativa" do óleo sintético ser superior, foi a causa da má fama de formação de borra e desgaste precoce dos motores dos fiat Marea, vw Gol 1.0, renaults e outros carros de vários fabricantes que são novos e estão fumando e batendo motor por aí.
Fecha Haspas.

Motores Honda começaram a dar pau depois que passaram a ser produzidos no novo polo industrial da Honda, na China. Não tem como comparar uma motor da decada de 70/80 até mesmo de 90, com um motor pós 1995, 2000. Os mais novos, que são produzidos inteiramente na china, sem nenhum componente japonês, estão usando muits peças, inclusive cabeçote genérico, produzidos para varias marcas na China, claro que cada um com sua marca estampada. Isso reduziu muito, e muito mesmo a qualidade..por isso dão tantos problemas. Quanto ao óleo, em todos os países é igual : acordo comercial. Nada alem disso..
Outro ponto importante de destacar é o fato de boa parte dos nossos motoqueiros não saberem pilotar...Estou cansado de ver nego fritando motorzinho de Titan, Biz, Twister, CB 300 e até de motos maiores...aí não tem motor que aguente mesmo....